domingo, 4 de outubro de 2015

O modelo como alguns homens amam reproduz certas condições que são construídas no interior do processo de subjetivação do Complexo de Édipo. Em suas contribuições à psicologia do amor, no artigo “Sobre a tendência universal à depreciação na esfera do amor”, Freud (1912) destaca características que determinam a escolha da pessoa amada, demonstrando conflitos que ocorrem entre a capacidade de amar e desejar sexualmente o mesmo objeto. A harmonia de uma relação amorosa normal sustenta-se entre o equilíbrio das correntes eróticas e afetivas.
As correntes afetivas correspondem aos primeiros vínculos amorosos da criança com a mãe, cujas correntes eróticas, por sua vez, estão interligadas, visto que a sexualidade da criança se desenvolve junto ao corpo materno, que a recobre de amor e sensualidade. Freud, nos Três ensaios sobre a teoria da sexualidade, de 1905, foi claro ao evidenciar o chuchar como modelo da sexualidade infantil. Ou seja, – mesmo tendo a fome saciada, – a criança insiste em continuar mamando no seio materno, para satisfazer, assim, algo da ordem do erótico que se manifesta ali.
Com a entrada do menino na puberdade, as correntes eróticas que antes estavam misturadas com as correntes afetivas, precisam se separar do primeiro objeto de amor, de modo a redirecioná-las a outros objetos amorosos para fora da família. Trata-se, portanto, de seguir as regras impostas pela barreira do incesto ao exigir que a criança aprenda a amar e a desejar um outro objeto substituto. No entanto, tendo a mãe como primeiro modelo de amor, o adolescente, por fim, agora liberado para amar e transar, não consegue se organizar afetivamente a não ser pelo mesmo modelo primário reproduzido com a mãe, marca esta que o acompanhará ao longo da vida adulta.
A dificuldade, que se apresenta para este tipo particular de dinâmica do amor, reside na difícil tarefa de equilibrar as correntes eróticas e afetivas, sem levar o homem a incorrer em impotência psíquica ao não conseguir desejar a mulher para quem ofereceu seu amor.
Segundo Freud, – existe apenas um pequeno número de pessoas capazes de combinar adequadamente as duas correntes. Em outras palavras, amar sem que isto implique uma diminuição do desejo sexual. Quando essa harmonia não ocorre, o homem precisa recorrer a outra mulher que não seja digna de seu amor como, por exemplo, a prostituta, para assim extravasar seus impulsos sexuais selvagens inibidos pelo fantasma do amor incestuoso.
O que está em voga, nesses casos, para que o desejo sexual se mantenha vivo, é a possibilidade de poder depreciar e inferiorizar outra mulher. Expressões que compõem o jogo erótico como “sua vagabunda”, “vadia”, “cachorra”, ou tapas na cara, puxões de cabelo, dentre outros artifícios, fazem parte do repertório daquele que Freud designa como impotente psíquico devido ao fato de precisar se desvincular de toda e qualquer possibilidade de amar para se manter viril e desejoso.
Destaco aqui a fala de um paciente casado que sempre entrava em atrito com a amante quando ela o demandava afetivamente, exigindo dele algo para além do sexo casual. Esta pretensão da amante de querer namorá-lo o irritava porque, com isso, ela o impossibilitava de usá-la como objeto de seu desejo sexual. “É para isso que serve a amante, dizia ele, para que eu faça com ela o que eu não consigo fazer com a mulher para quem o meu amor está endereçado, a mãe do meu filho.” Ou seja, a esposa está para o amor assim como a amante para o desejo sexual. Este mesmo paciente relatou que decidiu ter um filho para tentar inibir ou deslocar as tentativas da esposa de querer tratá-lo como um bebê.
Freud, em 1914, no artigo sobre o narcisismo: uma introdução, destaca dois destinos da identificação amorosa: o narcísico e o anaclítico. O narcísico ocorre quando o sujeito ama a si próprio a partir do outro. Em outras palavras, ama no outro aquilo que foi, que é ou que gostaria de ser. A identificação amorosa anaclítica diz respeito ao tema sobre o qual estou abordando. Trata-se de amar no outro algum traço que remonte à parentalidade da primeira infância, como no caso agora citado do paciente que estava identificado com o fantasma da mãe reeditado na relação com a esposa.
Há um outro episódio no qual um paciente me declarou que sentia atração sexual por moradoras de rua e, – sempre quando possível, transava com elas, – afirmando que as condições precárias de higiene e clandestinidade o excitavam. Dominado pelos impulsos eróticos mais animalescos, sua satisfação sexual elevava-se à enésima potência através de uma certa mistura de medo, nojo, receio e desejo. Havia uma queixa em torno da frustração de não mais conseguir gozar plenamente com a esposa, alegando que o sexo cumpria apenas a função de satisfazer uma necessidade biológica de querer gozar para, em seguida, dormir. A impotência a qual  Freud se refere para explicar o fato do homem não conseguir desejar quem ama não é peniana, e sim psíquica. Isto não quer dizer, vale lembrar, que também não possa haver impotência sexual em alguns casos. De modo geral, há ereção no órgão, o que não há, é “ereção” nas fantasias eróticas.
A forte fixação na mãe como modelo primário de amor o impede de recorrer às fantasias mais imorais que enriquecem a relação sexual, tal qual aquelas que acontecem com a amante.  Existem vários graus de impotência psíquica. Há quem ao não conseguir depreciar a própria esposa para abrir as portas do desejo sexual precise buscar fora do casamento mulheres passíveis de depreciação e inferiorização, como no caso da moradora de rua. No entanto, o contrário também é verdadeiro. Vejamos este outro fragmento de caso clínico: uma paciente  teve que fazer uma cirurgia nas costas e recorrer ao marido para ajudá-la a tomar banho em virtude do fato de estar quase toda enfaixada e imobilizada. Conclusão: sua vulnerabilidade frente ao marido e o mal cheiro que exalava das faixas o excitavam como na época em que começaram a namorar. Bastou ela se recuperar para o desejo sexual se apagar e seguir os moldes do sexo “arroz com feijão”; ou, como socialmente convencionado, “sexo papai e mamãe”.
Exemplos como estes ilustram o quanto a prevalência do amor diminui a libido sexual como marca atemporal da interdição do incesto que obriga a criança a não desejar a quem ama. Se o homem reproduz com a mulher amada o mesmo protótipo a partir do qual aprendeu a amar, sendo a mãe, sempre sagrada e idealizada, o erotismo, por outro lado, perde sua potência. Depreciar, portanto, seja saindo com a mendiga, com a prostitua ou com a esposa enfaixada, apresenta-se como recurso para este tipo de homem se afastar do inimigo número um do desejo sexual: o amor. Freud traduziu muito bem esta problemática, ao afirmar que os homens governados por esse conflito, quando amam, não desejam, e quando desejam, não podem amar.
Como em todo e qualquer começo de relação, onde o amor ainda está em fase de construção, é comum que, do ponto de vista do homem, que padece desse conflito, a vida sexual seja mais rica e excitante. A combinação entre amor e desejo sexual é sempre muito delicada, principalmente quando a mulher decai da posição de mulher e assume o papel de mãe na relação, levando o homem a reproduzir o modelo primário que impossibilita a livre-expressão do erotismo.
Um outro exemplo que nos ajuda a entender melhor o conflito entre amor e desejo ocorre quando um casal briga. Por que se diz que entre briga de marido e mulher não se mete a colher? Porque acaba na cama! Isto é, uma boa briga, ao fazer emergir os conteúdos agressivos, removendo com isso os efeitos românticos do amor, traz à tona as correntes eróticas antes inibidas, levando o casal a transar como nos velhos e bons tempos. Há casais que precisam recorrer constantemente ao artificio da briga como uma alternativa possível para a manutenção da qualidade da relação sexual.  Para quem não consegue conferir um equilíbrio saudável entre as correntes afetivas e eróticas, a vida sexual fica empobrecida, sem sal. O conflito entre amor e desejo apresenta-se com frequência na minha clínica e, de modo geral, atesta a impossibilidade da pulsão sexual produzir satisfação completa, sempre aquém daquela vivida nos primórdios do bebê com a mãe.

terça-feira, 23 de junho de 2015

O sistema de computadores caríssimo de uma multinacional deu pau,todos os técnicos passaram horas tentando consertá-lo,mais de nada adiantou,ai um dos técnicos falou:
-Chama o japonês,só ele vai dar jeito.
A diretoria da impressa mais do que depressa chamou o japonês,ele chegou e examinou o equipamento por alguns minutos,pegou uma chave de fenda e apertou um parafuso.
Olhou para os diretores e disse:
-Pronto!Está funcionando perfeitamente.
Os diretores logo perguntaram:
-Quanto ficou seu serviço?
E o japonês respondeu:
-Ficou R$ 1.000,00.
-Você esta ficando louco só apertou um parafuso,
eu quero um relatório por escrito do que foi feito.

Apertar um parafuso:R$ 1,00
Saber qual parafuso apertar:R$ 999,00

Moral da historia:só você pode valorizar seu conhecimento
ou passar a vida trabalhando de graça.

sábado, 13 de junho de 2015

Quando éramos crianças sempre nos indagavam: o que você quer ser quando crescer? No mundo fantástico da imaginação, criado por nós, todas as respostas significavam a mesma coisa: ser feliz. Mas como alcançar uma coisa que parece ilusória quando nos tornamos adultos?
Friedrich Nietzsche acreditava que a fórmula da felicidade se tratava de um sim, um não, uma linha reta, uma meta. No sentido de que ao dizer sim a um sonho, você torna-o uma meta. Acrescente uma reta longínqua que te leva direto ao seu objetivo e diga não a tudo que possa te tirar do caminho. Nietzsche, sabiamente, não nos disse quais seriam as metas, a hora do sim, a hora do não e quão grande poderia ser a reta. Ele sabia que tudo isso era pessoal e caberia somente a nós descobrir.
Entretanto, hoje, somos alvejados por uma fórmula deturpada e genérica da felicidade. Para ter direito ao felizes para sempre você terá de começar a se dedicar ainda jovem. Termine o colegial, vá à faculdade, consiga um bom emprego, case e tenha filhos. Posteriormente, ensine aos seus descendentes a fórmula mágica. Assim, o ciclo se repetirá, incessantemente, até o fim da humanidade. Caso você não o faça, sinta-se eliminado do grupo felizes para sempre.
Mas até que ponto tais requisitos definem se seremos felizes ou não?
Tudo começa com o requisito do diploma, se você não tem sinta-se automaticamente barrado na fila da felicidade. Obviamente as oportunidades no mercado de trabalho serão melhores para quem for mais qualificado. Mas se engana quem supõe que só tem conhecimento quem foi à faculdade. Dentro das próprias universidades é comum o movimento contrário, onde alunos e professores interagem com determinados grupos em busca do conhecimento empírico. Então, lembre-se: ter um diploma não é garantia de inteligência e sabedoria, e não ser graduado não significa que você seja menos inteligente ou menos sábio.
O próximo passo é o emprego. Mas um que pague bem ou te faça feliz? Se puder ter os dois é melhor, e quando não for possível? Infelizmente, existe um padrão social bem definido. Uma casa na área nobre da cidade, um carro para cada membro da família, roupas mais caras que muitos podem pagar. Esse padrão não é negativo se você puder arcar com todos os custos sem trabalhar 24 horas por dia ou terminar o mês no negativo. O problema é quando se abre mão da sua vida e convívio social para satisfazer um padrão.
Os mais ousados já substituíram o status pela satisfação. Por isso, não tenha medo. Trabalhe menos, ganhe menos e seja mais feliz. Esteja presente na vida de seus amigos, filhos e familiares. Seja lembrado por ser alguém presente ao invés de ausente. Quem se importa qual o modelo do seu carro, a marca da sua roupa ou o seu bairro? Uma parte do mundo ainda acredita que o valor está no que você é não nos seus bens materiais.
Case-se. Case-se? Case-se! Não! Como seria possível passar a vida inteira com a mesma pessoa e se manter feliz? Durante o desenvolvimento, o ser humano se relaciona com diferentes pessoas. Cada uma parecendo se encaixar perfeitamente a determinada fase da vida, mas sendo construtivo só por um período - como quando o amor de adolescência deixa de parecer o par ideal quando se chega à fase adulta. Será que o certo não seria ficar com alguém enquanto for saudável, e aceitar que relacionamentos podem não ser eternos? Compreender que quem é perfeito para você aos 20, pode não ser aos 30? Esta pode ser a realidade de alguns ou de muitos, mas jamais de todos.
Case-se. Case-se? Case-se! Sim! Você já viu o pôr do sol e teve a sensação que era o entardecer mais bonito da sua vida? Alguns dias se passaram, e diante da mesma cena você pensou novamente a mesma coisa? Casar e ficar com alguém a vida inteira é exatamente igual. Você observar a mesma coisa e todos os dias se surpreender.
Então, case-se. Aos 20, 30, 40 anos ou quando você achar que é a hora. Case-se em seu lugar preferido, em uma cerimônia tradicional ou no fundo do mar. Case-se, para todos os dias estar diante do amor da sua vida. Jamais o faça por obrigação, por que disseram que já está na idade. Por fim, se achar que não nasceu para casar, não case. A vida é sua!
E ter filhos? Ser pai ou mãe, com certeza, é extraordinário. O que traz mais felicidade que o sorriso de uma criança? Se esse é o seu sonho, se permita ser pai ou mãe, amar alguém tão pequenino e com tantas coisas a ensinar. Não importa se você é casado ou o poderoso chefão no trabalho. Importa o amor que você tem no peito, o que você irá ensinar, o que você irá aprender. E quem não quer ter filhos, pois que não os tenha. Não há problema nisso. Não é crime não ser pai ou mãe, cruel é colocá-los no mundo e não amá-los incondicionalmente.
Em um mundo onde cada um de nós tem uma resposta diferente para mesma pergunta, e todas estão certas. A única coisa em que todos podemos concordar é que Nietzsche foi quem sempre esteve certo. A fórmula da felicidade é pessoal e só você poderá descobri-la. Então, feche os olhos e pense em todas as coisas que você ama, que te fazem sorrir e te trazem tranquilidade. Todas as coisas que sonha em conquistar. Com certeza, é com essa fórmula que você alcançará a felicidade. Porque só você sabe o que te faz feliz.

quinta-feira, 14 de maio de 2015

questão de tempo...

...ando correndo para lá e para cá.... abrindo portas... fechando portas! 
Abro gavetas para procurar embaixo das meias... faço bagunça e depois jogo tudo de volta no mesmo lugar!
Tenho pressa... sim! 
O tempo passa e digo que não quero ficar para trás! 
Demorou até eu finalmente estabelecer minhas prioridades... mas hoje afirmo e repito: tenho pressa em ser feliz...

... decidi usar e abusar da minha hiperatividade! Nunca consegui ficar parada vendo a vida passar pela janela mesmo! Mas o diferente agora é que não vou estar inquieta pelos motivos errados.... chega de ficar balançando o pé impaciente porque o ônibus está demorando muito para passar... não quero mais morder o canto do lábio por nervosismo em não saber como vai ser o dia de amanhã.... 
E... definitivamente... chega de correr enquanto culpo mentalmente a mãe natureza quando começa a chover bem no dia que fiz hidratação no cabelo!
Dessa vez eu vou andar rápido... sim! 
Mas em direção à minha paz!
Não ligo se os minutos estão passando depressa.... e meu ônibus ainda não chegou... mas me incomodo imensamente em ver o relógio avançando e eu aqui... desejando ser feliz e não fazendo nada para que isso aconteça!
O dia de amanhã é... de fato... um mistério indecifrável... logo não preciso aumentar meus batimentos cardíacos tentando decifrá-lo....
Quero que meu coração acelere pela minha ansiedade em acalçar o que mereço... que eu sinta que vou explodir por dentro... mas simplesmente porque não consigo mais guardar dentro de mim toda a felicidade que me cabe...
Chega desses discursos prontos que eu mesma fiz para mim... do tipo "preciso disso... e preciso pra agora..."
...calma lá... tudo o que eu preciso pra agora é entender que nada vai sair como eu planejei e que se eu for enlouquecer todas as vezes com isso... já é melhor ir colocando a camisa de força. É preciso saber esperar e aprender a lidar com as curvas que a vida coloca nos nossos planos retilíneos!
Não é mais necessário transformar minha vida em uma aventura épica... eu me contento com uma comédia romântica água com açúcar... desde que minha personagem esteja com os pensamentos voltados às suas emoções e não ao roteiro... porque os imprevistos a gente não controla... mas como nos comportamos diante deles... sim! E hoje eu sei que gosto dos meus capítulos... mesmo os que eu não escrevi... aliássssssss.... principalmente o que eu não escrevi... porque sei que independente dos diálogos... ações... e cenários... em todas as páginas a minha única urgência é ser feliz!

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

A verdade é que tá foda!
Quando a gente descobri que o amor da nossaa vida encontrou o amor da vida dela!
Quando vieram os papos de aliança dourada.... eu quis desconversar... mas não tem jeito.... meus amigos disseram alto....  ‘Esquece de vez!’
Palavra não é revólver.... mas mata tanto quanto....
Não sejamos hipócritas... o sorriso de quem a gente ama também nos deixa destruídos no canto!
Basta que não tenha sido ao nosso lado que os lábios... felizes... se abriram....
E não entro em exageros de depressão e o caralho que for!
Falo de perder o chão.... as estribeiras... entender o que é dor!
Depois da notícia busquei meu altar e sequei duas garrafas de whisky! E admito que não encontrei alívio algum... escutei dez ou cem músicas de fossa.... nenhuma pareceu dizer o que eu queria dizer.... o que eu queria escrever... o que meu coração precisava gritar....
Se eu começar a falar de sexo... aí é que a coisa fica feia! Ela transformou uma menina em mulher...  me dizia o que queria e como queria.... me ensinou o que a língua faz enquanto as mãos podem estar na nuca ou dando tapas de amor....
Ela é dessas que não tem pudor! Faz do sexo o templo sagrado que deve ser.... seu limite é o gemido alto... o entorno é só um detalhe.... de fantasias mil... eu já tive ao meu lado a mulher mais safada e independente que já se viu... e se verá.... foi tanta coisa ao lado dela que minha cabeça me trai.... começo a achar impossível alguém preencher todo o vão que ficou na partida!
 A gente já jogou bola na praia... eu... sem ciúme ....  já incentivei ela a diminuir a saia!
A gente já tomou cerveja no gargalo... também fomos juntos conhecer o Brasil de carro!
Ela nunca fez teatro... mas numa das nossas viagens encenou que morreu... nunca vi aquela filha da puta rir tanto como quando eu gritei: ‘Pelo amor de deus... amor: acorda! Puta que o pariu... acorda!’
Falo por mim... ela é dessas que você dá corda à partir de um só sorriso!
Joga o cabelo pro lado e te pede o isqueiro!
Quando você menos percebe... daria o mundo inteiro para mais cinco minutos ouvindo cada palavra que sai daquela boca!
Ainda não sei se aquela área de fumantes fez parte do melhor ou o pior dia da minha vida!
 Ainda não sei o que vale a pena nessa vida.... porque nos apresentar pessoas tão distintas e marcantes se logo depois vai nos tirar à força?
Talvez eu ainda precise entender que felicidade é o beijo que se dá no presente.... não planos de futurismos baratos!
Todos os dias eu ainda lembro que ela é do tipo que inspira só por respirar!
Cujas palavras formavam frases que me queimavam o juízo.... dessas que têm no cabelo o cheiro que eu queria sentir ao deitar.... a pele que eu queria sentir com a palma da alma quando acordasse.... a voz... meu Deus... dessas que eu queria guardar e fazer música dentro de mim.....
Ela é assim: linda! E sobrava tanto que quando eu encostava nela... me sentia lindo também! E aqui falo de beleza que sai dos poros... não nas capas....
 Ela era justa! Podia gritar... podia chorar.... podia implicar... mas eu morreria ao lado de uma justa!
Só que não deu!
Num desses dias esquisitos... sumimos...... ela foi pra lá..... e eu vim parar aqui.....
Tô com saudade dela!